29 de novembro de 2007
Cachecol de crochê e a pressa...
Foi minha primeira aventura com flores (claro que precisei de muuuuitas dicas da minha mãe nesse loooongo processo de 21 flores...).
As emendas, feitas depois de prontas todas as flores, ainda estão longe de perfeitas; o certo seria emendá-las já no fazer, mas mesmo as mais experientes dizem que isso não é fácil*.
Tenho planos de fazer um desse branco e bege. Não ficaria bacanérrimo?
E não é que esta manequim aqui ficou bem elegante?
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*Prometo que um dia serei menos preguiçosa e mais empenhada em aprimorar os "processos". Por enquanto pego alguns atalhos, sabe? Além disso, há aquela urgência insuportável que aflige os ansiosos: sempre estou de olho em outros tantos projetos e acabo não curtindo o que estou fazendo.
Meu pai acha graça, ao ver a mim e a minha mãe feito duas insanas querendo terminar logo um pra começar outro; sempre diz que parece que temos encomendas de uma fábrica pra entregar e que um hobbie devia servir como terapia, não como mais um motivo de estresse... Sabemos disso, paiê!! Mas não é fácil!!
Sobre essa "pressa" latente, a Claudia do Tricotando (aliás, só um aparte: já notou a quantidade de "Claudias" existente nos blogs? Pode reparar...) falou sobre a paciência que devíamos ter para entender bem as receitas, que, segundo a Solange do Mon Tricot, NÃO MORDEM!!! (aqui: <http://feitoamao.typepad.com/montricot/2007/06/tricotar_pra_qu.html>); e não ter preguiça de desmanchar e refazer até ficar bom (e eu agüento??!!) e da satisfação que se deve ter com o processo em si, não só com o resultado.
A Claudia ainda diz:
"Na verdade, o prazer de tricotar está, pelo menos para mim, totalmente relacionado com o fazer. Pode parecer loucura, mas esse gostar de fazer é o que me inspira, por isso não me contento com os projetos muito simples - gosto dos pontos elaborados, das receitas detalhadas, dos desafios. Essa é a motivação para aprender, tentar, criar, inventar. E foi essa motivação que me fez decifrar os mistérios das receitas. As nossas receitas são mal elaboradas, faltam detalhes, falta informação, sobra descuido com a leitora e descompromisso com a arte do tricô. Isso, porque para publicar uma receita de qualidade é preciso investir em pessoas que elaborem, que desenvolvam técnicas, que tenham conhecimento de moda e, acima de tudo, que tenham bom gosto... isso tem um custo alto, e as editoras não estão interessadas em investir nisso. Sabe por quê? Porque eles dizem que não vende! É a mesma coisa com as lãs, com as agulhas, com os acessórios, enfim, ainda não descobriram o imenso potencial deste mercado no Brasil." http://tricotando2005.blogspot.com/2007/07/receitas-como-decifrar-esse-mistrio.html
Assino embaixo, meninas, mas não consigoooooooooooo!
26 de novembro de 2007
Ainda sobre o tricô...
Eu já estou de olho nesta bolsa aqui:
Não são M A R A V I L H O S O S ?
25 de novembro de 2007
E por falar em tricô...
Olhando a revista Knit, por exemplo, e todas as outras publicações que aparecem no site http://www.knitsimplemag.com/, vc quer comprar tuuuuudo e começar a fazer tooooodas as peças!!! É difícil escolher, vc não sabe nem pra onde olhar de tanta coisa linda e de bom gosto que aparece!! Os projetos são modernos, coloridos, as fotos são um arraso. Mas, óbvio, sai caro pra burro e é tudo em inglês (mesmo sabendo a língua, entender as receitas é muito difícil!!). Só pelas capas e títulos dá pra ter uma idéia. Veja se estou exagerando:
Cachecol de tricô!
Não imagino coisa mais aconchegante do que esta: sentar num canto com minhas agulhas e lãs e tricotar... (só filminho com pipoca e leitura debaixo das cobertas podem competir!) Não é uma delícia??
Este cachecol fiz este ano e ficou bem bonito; claro que a linha ajudou muitíssimo, porque tem fios lindos misturados (infelizmente não lembro o nome... mas ainda deve ter à venda - fiquei horas pra me decidir entre a verde, a rosa e a bege...); demorei também pra acertar no ponto e tentei umas 3 receitas até acertar uma. É que como a linha é muito trabalhada, dependendo do ponto não dá nenhum realce. Desmanchei vááááárias vezes até chegar no que eu queria.
Mas quem ouve pensa que a produção é grande! Não sou uma expert no tricô, não. Pelo contrário: faço muito é cachecol. Já fiz umas blusas, mas aí é uma odisséia: a cada carreira ou início de manga e decote, diminuição e aumento tenho que correr até minha mãe!
Mas tem um Manual de tricô da Coats que ajuda muito (não tanto quanto minha mãe, mas dá uma mãozinha) e vc pode baixar no computador.
Acho que é ótimo pra quem tem facilidade em aprender apenas olhando esquemas (eu preciso ver alguém fazer na maioria dos casos). Esse manual ainda é vendido também em alguns armarinhos, desses que têm revistas antigas. É da Editora Liberato.
Aqui está o cachecol:
Vou postar a receita depois (porque não lembro qual é)... Se eu fosse uma virginiana que se preze, teria anotado a receita, guardado o rótulo da lã e tudo estaria num mesmo organizado e belo lugar e agora postado aqui, com todos os detalhes... mas esta não é a minha realidade; quem sabe um dia eu evolua. Acho que sou uma vergonha para a espécie!!!
Atualização:
Receita do cachecol bege (o que me lembro...)
28 pontos em agulha de tricô 6,5 mm
1 tricô, 1 meia, 1 tricô, 1 meia... tricotando como o ponto se apresenta até o fim.
Não tricotar o primeiro ponto da carreira, pra dar um acabamento melhor nas laterais.
20 de novembro de 2007
Quer um jardim?
Pensou que linda a geladeira branquinha com tulipas vermelhas, amarelas e rosa? Borboletas e joanas também ficam divinas!
Estas aqui moram lá em Jarinu, na geladeira da chácara:
Que tal algumas idéias pra começar? Borboletas, Vasinhos de flores e Simpáticos bichos do mar.
Em posts anteriores, já falei sobre esta tela (se quiserem, deixem um recado que indico o endereço aqui em SP onde encontrar).
Mais marcadores de páginas
Bom, o único "porém" nesse trabalho com tela plástica é que não dá pra fazer o ponto por cima da trama, como no tecido; como ela é dura, é preciso ir e vir, pra cima e pra baixo com a agulha. O dedo dói um pouco, mas o resultado vale a pena, não acham?!
Se você não gostar do acabamento (ou melhor, da falta dele) nas laterais, pode fazer pontos de crochê ou alinhavo, com uma agulha bem fina. Eu gosto mais assim, aparecendo a tela, sem muito enfeite...
Detalhe de "fundo": adoro Jane Austen!!!!
Tela para ponto cruz
A tirinha de ímã é autocolante, mas a cola é muito fraca, por isso eu colo com aquelas tipo superbonder.
Marcadores de página
25 de março - São Paulo - Telefone: (11) 3326-4244 .
Quem me deu a idéia foi minha amiga Ana Luiza e nunca mais parei de fazer, porque são práticos e lindos! Olha só:
É só colar um pedaço de ímã em cada "face" da tela já bordada que eles fazem o resto do trabalho...
Por dentro fica assim:
19 de novembro de 2007
Estojos de feltro
Podem ser usados pra qualquer coisa, mas uma idéia bacana pra usar pras crianças, é aplicar lápis em feltro na parte inferior do estojo, variando as cores.
Para fazer um desses, veja "Meus moldes" na barra lateral.
Criaturas e alfineteiras
e a carinha do bicho azul eu tirei do Ervilha cor de rosa: http://www.aervilhacorderosa.com/, outro blog maaaaraaavilhoooosooo, que dispensa comentários, e que eu tinha esquecido de indicar, não por mal, acreditem, mas por falta de experiência mesmo! Como muitas coisas foram feitas antes, muito antes da idéia deste blog, eu não tinha ainda a preocupação de anotar a fonte (quem me deu esse lembrete foi a Cláudia, do blog Num dia de março, lá de Portugal; valeu, Cláudia!)... Espero estar desculpada...
Também fiz esta alfineteira.
O problema é que usei restinhos de tecido muito maleáveis, o que a deixou meio molenga nas laterais. Vê-se que ainda há muito o que melhorar, mas quem diz que não foi um começo...
Primeiras linhas
Pois aqui vai a minha: pretendo colocar neste canto um pouco das tantas coisas que gosto de fazer e compartilhá-las com quem gosta do mesmo que eu; minha intenção não é usá-lo como diário, mas como uma caderneta, daquelas bem velhinhas e surradas, que pegamos a todo momento pra anotar alguma coisa, pra emprestar pra uma amiga, rabiscar, ler e reler, e que nunca conseguimos passar a limpo, porque vive em constante mudança.
Linhas pra todos os lados, troca de idéias e aprendizado.